Medida visa "proteger contra terroristas" e restringe imigrantes de nações como Irã e Venezuela Trump assina decreto que restringe...
Medida visa "proteger contra terroristas" e restringe imigrantes de nações como Irã e Venezuela
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Trump assina decreto que restringe entrada de viajantes de 12 países nos EUA |
O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou nesta semana uma medida que proíbe a entrada de viajantes de 12 países nos Estados Unidos, segundo informações da CBS News. A decisão, justificada como necessária para "proteger o país contra terroristas estrangeiros", faz parte de uma política de imigração mais rígida adotada por Trump no início de seu segundo mandato.
A lista inclui nações como Afeganistão, Irã, Líbia, Somália e Venezuela, além de outros sete países que terão restrições parciais. A medida entra em vigor no dia 9 de junho, mas vistos emitidos antes dessa data não serão cancelados.
Países com Restrição Total:
- Afeganistão
- Mianmar
- Chade
- Congo
- Guiné Equatorial
- Eritreia
- Haiti
- Irã
- Líbia
- Somália
- Sudão
- Iêmen
Países com Restrição Parcial:
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Togo
- Turcomenistão
- Venezuela
Em um vídeo divulgado no X (antigo Twitter), Trump afirmou: "Não permitiremos que entrem em nosso país pessoas que queiram nos fazer mal". Ele também destacou que a lista pode ser revisada e novos países podem ser incluídos.
Contexto e Críticas
Esta não é a primeira vez que Trump implementa uma política de restrição a imigrantes. Em seu primeiro mandato, ele proibiu a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, medida que foi revogada por Joe Biden em 2021, classificada por ele como "uma mancha na consciência nacional".
O governo Trump justifica a nova medida alegando que os países listados não cooperam com a verificação de identidades de viajantes, têm registros criminais inadequados e altas taxas de permanência irregular nos EUA.
Incidente Recente Citado por Trump
Como exemplo da necessidade das novas regras, Trump mencionou o ataque em Boulder, Colorado, onde um egípcio jogou uma bomba de gasolina em manifestantes pró-Israel. O suspeito, Mohamed Sabry Soliman, estava com visto vencido, mas o Egito não está na lista de restrições.
A medida deve gerar novos debates sobre imigração e segurança nos EUA, enquanto defensores de direitos humanos criticam a política como discriminatória.
Com informações CBS News
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